Confira a matéria de "O Popular", publicado no dia 30/08
Cristiano Leobas
Nada de fogos de artifício, carreata ou cabos eleitorais. Assim é a campanha do candidato a governador de Goiás pelo PSOL Washington Fraga, que concentra a luta por votos no corpo-a-corpo quase solitário em busca da conscientização do eleitor.
Em caminhada pela feira livre do Jardim Balneário Meia Ponte, o governadoriável apresentou suas propostas na noite de quinta-feira, enquanto os trabalhadores do local tentavam vender seus produtos.
Discreta, a campanha não foi capaz de alterar a rotina da feira. Sem investir na badalação e emoção características de uma campanha eleitoral, raras são as demonstrações de calor humano por parte dos eleitores quando se é pouco conhecido. Nada de cenas como ser carregado nos braços ou beijar criancinhas, o que faz parte do marketing obrigatório dos políticos. Em vez de cabos eleitorais, coube à militância a tarefa de entregar os folhetos com propostas do partido.
Apenas um carro de som tocava o jingle da campanha. De acordo com Washington Fraga, a campanha é feita com a ajuda de amigos, que colaboram com valores que variam de R$ 500 a R$ 3 mil.
"A própria produção do programa na TV é feita por um militante, que faz o trabalho a um custo bem menor do que o de mercado. Dessa forma, ele ajuda na construção do partido", conta. No entanto, são apenas 76 segundos no horário eleitoral gratuito na TV para tentar convencer o eleitor. "É muito pouco, mas dá para passar a mensagem. Alguns eleitores falam: olha, eu te vi na TV", conta o candidato.
Em sua andança, Fraga enfatiza o lema de sua campanha: Goiás para você, não para eles. Ele considera que o mesmo grupo domina a política goiana há 28 anos. Socialista, o candidato acredita que a mensagem do partido está sendo bem recebida pela população. Segundo ele, é preciso fazer um amplo debate sobre financiamento público de campanha, já que os partidos políticos acabam comprometendo o governo com empreiteira, banqueiros.
"A população já sabe que todo aquele barulho está sendo pago por alguém. E essa conta chega em forma de cobrança e de loteamento de cargos", analisa. Fraga garante que não tem preocupação em se tornar conhecido, mas, sim, em levar a mensagem do partido. "Não é um trabalho em cima de um indivíduo, mas o programa do partido", pondera.
Cristiano Leobas
Nada de fogos de artifício, carreata ou cabos eleitorais. Assim é a campanha do candidato a governador de Goiás pelo PSOL Washington Fraga, que concentra a luta por votos no corpo-a-corpo quase solitário em busca da conscientização do eleitor.
Em caminhada pela feira livre do Jardim Balneário Meia Ponte, o governadoriável apresentou suas propostas na noite de quinta-feira, enquanto os trabalhadores do local tentavam vender seus produtos.
Discreta, a campanha não foi capaz de alterar a rotina da feira. Sem investir na badalação e emoção características de uma campanha eleitoral, raras são as demonstrações de calor humano por parte dos eleitores quando se é pouco conhecido. Nada de cenas como ser carregado nos braços ou beijar criancinhas, o que faz parte do marketing obrigatório dos políticos. Em vez de cabos eleitorais, coube à militância a tarefa de entregar os folhetos com propostas do partido.
Apenas um carro de som tocava o jingle da campanha. De acordo com Washington Fraga, a campanha é feita com a ajuda de amigos, que colaboram com valores que variam de R$ 500 a R$ 3 mil.
"A própria produção do programa na TV é feita por um militante, que faz o trabalho a um custo bem menor do que o de mercado. Dessa forma, ele ajuda na construção do partido", conta. No entanto, são apenas 76 segundos no horário eleitoral gratuito na TV para tentar convencer o eleitor. "É muito pouco, mas dá para passar a mensagem. Alguns eleitores falam: olha, eu te vi na TV", conta o candidato.
Em sua andança, Fraga enfatiza o lema de sua campanha: Goiás para você, não para eles. Ele considera que o mesmo grupo domina a política goiana há 28 anos. Socialista, o candidato acredita que a mensagem do partido está sendo bem recebida pela população. Segundo ele, é preciso fazer um amplo debate sobre financiamento público de campanha, já que os partidos políticos acabam comprometendo o governo com empreiteira, banqueiros.
"A população já sabe que todo aquele barulho está sendo pago por alguém. E essa conta chega em forma de cobrança e de loteamento de cargos", analisa. Fraga garante que não tem preocupação em se tornar conhecido, mas, sim, em levar a mensagem do partido. "Não é um trabalho em cima de um indivíduo, mas o programa do partido", pondera.
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