sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Clipping Digital

Entrevista de Washington Fraga ao Jornal O Popular do dia 24 de setembro de 2010.

É preciso fortalecer o pequeno empresário”

Carla Borges


O candidato do PSOL ao governo de Goiás, Washington Fraga Guimarães, de 52 anos, acredita que o partido, que tem apenas cinco anos de fundação, sairá fortalecido das urnas em 3 de outubro e tem possibilidade de eleger mais de um deputado estadual. Oriundo de movimentos populares e do sindicalismo, ele defende a atuação do Estado no fortalecimento de pequenos empresários e de agricultores familiares, eliminando os atravessadores e estimulando o cooperativismo, como alternativas de distribuição de renda e riqueza. Fraga também apresenta propostas polêmicas, como a de limitar o plantio de cana-de-açúcar no Estado e reavaliar o pagamento da dívida. "Temos boas condições para negociar, já que o Brasil está emprestando dinheiro para o FMI", afirma. Nesta entrevista, ele fala também sobre as divergências internas do partido, que em Goiás não faz campanha para o presidenciável Plínio de Arruda Sampaio.

Por que o senhor quer ser governador de Goiás?

Foi uma decisão do partido. Eu coloquei meu nome à disposição e o partido fez uma avaliação, através de congressos e reuniões. Dentro da convenção do partido, a candidatura foi aprovada por unanimidade. Como é um partido de esquerda, estou cumprindo uma missão.

Como é a experiência de ser candidato a governador?

Bastante interessante. Temos encontrado pessoas, feito debates, temos feito nossas caminhadas no comércio, em feiras livres, levando nossas propostas. Tem sido experiência produtiva.

Qual é o objetivo do PSOL nesta eleição?

O PSOL é um partido jovem, com cinco anos de fundação, formado por dissidentes do PT, que deixaram o partido depois do mensalão e da reforma da Previdência. A proposta é construir um partido de esquerda e disputar eleição. Temos também a pretensão de eleger nossos deputados estaduais. Entendemos que na Assembleia Legislativa há espaço para que façamos uma discussão com a sociedade, para debater temas de interesse, como transporte, saúde, educação. Nós queremos nos firmar como alternativa de esquerda no Estado de Goiás e apresentar nossas propostas, que devem ser para atender os interesses da população. Para nós, nos últimos 28 anos esse mesmo grupo que está dominando a política deixou muito a desejar no atendimento à população. A educação pública, a infraestrutura, a saúde, a segurança vão muito mal. Em 2009, o Estado aplicou só 0,06% do PIB na infraestrutura, o que mostra que essa política deixou muito a desejar. Se tivesse feito investimentos em infraestrutura, Goiás teria crescido mais do que cresceu.

Como melhorar a distribuição de renda e riqueza?

Precisamos fortalecer o micro e o pequeno empresário, dando subsídio para que se torne um médio e grande empresário. Porque os grandes geradores de emprego em Goiás são a pequena e a média empresa. Nós temos cerca de 200 grandes empresas em Goiás e mais de 100 mil pequenas e médias. É demonstrado que uma banca na Feira Hippie gera em torno de 10 a 12 empregos. Entendemos que devemos fortalecer também a agricultura familiar. Temos em Goiás 140 mil pequenos agricultores, que estão sem nenhuma assistência técnica. Esse agricultor familiar está jogado no campo, precisa de assistência técnica, infraestrutura. Aí entra a questão da Celg: entendemos que ela deve estar sob controle do Estado. Observamos hoje em Goiás que um pequeno produtor de leite que tira 200 litros tem renda mensal de 500 reais. Precisamos quebrar os atravessadores, fortalecendo as cooperativas, que é uma coisa que dá certo. Desses 140 mil produtores, só 20% estão organizados em cooperativas. Queremos discutir também o zoneamento da agricultura, o avanço da cana. Pretendemos fazer um debate na Assembleia Legislativa e criar uma lei que limite esse avanço violento da cana-de-açúcar.

Quais são suas propostas para a educação?

Precisamos construir nas grandes cidades o que entendemos como educação integral, que não é essa escola integral que existe atualmente. Hoje o aluno vai para a escola integral e não tem atividades. Nós entendemos que essas escolas devem ter atividades permanentes esportivas, de cultura e também preparando os jovens para o mercado de trabalho, abrindo a perspectiva de gerar mão-de-obra qualificada. Defendemos também a valorização dos profissionais. Entendemos que é inconcebível propor dar um notebook para cada aluno quando ainda há em Goiás escolas de placa de cimento, sem as mínimas condições físicas de funcionamento. Precisamos investir na infraestrutura das escolas. É inconcebível que em Goiás e no município de Goiânia os professores ainda não recebam o piso salarial aprovado pelo Congresso Nacional.

O próximo governador terá um pequeno orçamento. Como o senhor pretende aumentar os recursos para investir?

Vamos ter de discutir o pagamento da dívida do Estado de Goiás, que é a quarta maior da Federação. De 15% a 16% da arrecadação do Estado estão comprometidos com o pagamento da dívida. Entendemos que vamos juntar com os outros governadores para alongar essa dívida, discutir prazo, porcentual a ser pago. Hoje no Brasil as condições são boas para essa negociação, haja visto que o Brasil está até emprestando para o FMI. Temos de reavaliar essa renúncia fiscal. Só para a cana-de-açúcar, em dez anos, a renúncia é em torno de R$ 28 bilhões. Fazendo as contas, percebemos que para gerar 92 mil empregos, cada emprego está custando para o Estado R$ 300 mil. Quero deixar claro que não sou contra o subsídio, mas temos de avaliar bem para não comprometermos a receita do Estado, para termos dinheiro para investir em educação e saúde. Não adianta dar esse subsídio e deixar 5 milhões de goianos sem acesso à educação, saúde e segurança de qualidade.

Quais são suas propostas para a saúde?

Temos de descentralizar, construir hospitais de urgência nas regiões, terminar as obras iniciadas por esses governos, que dão prejuízo enorme, caso do Entorno de Brasília, onde moram 700 mil pessoas. Precisamos desconcentrar de Goiânia, onde há déficit de leitos de UTI. Precisamos valorizar os profissionais de saúde, não podemos servir de chacota quando uma criança morre porque não tem um cirurgião cardiovascular, por causa da ausência do poder público. Temos de realizar mais concursos, pagar salário digno e justo a esses profissionais pelo nível de importância que eles têm.

O que o senhor propõe para o saneamento?

Quero deixar claro que não sou contra o subsídio, mas temos de avaliar bem para não comprometermos a receita do Estado, para termos dinheiro para investir em educação e saúde. Não adianta dar esse subsídio e deixar 5 milhões de goianos sem acesso à educação, saúde e segurança de qualidade.

Quais são suas propostas para a saúde?

Temos de descentralizar, construir hospitais de urgência nas regiões, terminar as obras iniciadas por esses governos, que dão prejuízo enorme, caso do Entorno de Brasília, onde moram 700 mil pessoas. Precisamos desconcentrar de Goiânia, onde há déficit de leitos de UTI. Precisamos valorizar os profissionais de saúde, não podemos servir de chacota quando uma criança morre porque não tem um cirurgião cardiovascular, por causa da ausência do poder público. Temos de realizar mais concursos, pagar salário digno e justo a esses profissionais pelo nível de importância que eles têm.

O que o senhor propõe para o saneamento?

Nossa proposta é de universalizar o saneamento básico em Goiás. Está comprovado que a cada real investido em saneamento, economiza-se de 4 a 5 reais na medicina curativa. A saúde tem de estar atrelada ao saneamento. Através dele, há mais de 100 tipos de doenças que podem ser evitadas. Para universalizar, vamos buscar revitalizar a Saneago, para que ela tenha condições de pleitear recursos do FGTS. Hoje no Brasil, só 10 das 27 empresas de saneamento estão habilitadas a buscar esses recursos e a Saneago não está entre elas. Vamos recuperar a Saneago. No nosso governo, teremos uma política estadual de saneamento. Precisamos mudar também a gestão das empresas públicas. Acabaram com várias empresas, como BEG e Caixego. Vamos blindar as empresas que existem, para que não sejam destruídas. Os trabalhadores assumirão direções, por meio de um plano de carreira gerencial. As empresas devem ser controladas pela sociedade organizada, por meio de um conselho fiscalizador da gestão das empresas públicas. Somos contra a privatização da Celg e da Saneago. Não vamos aceitar, como já sabemos, que empreiteiras estão se organizando para fazer parcerias público-privadas no setor de saneamento.

Como o senhor pretende reduzir a criminalidade?

A segurança pública não se resume a comprar armamentos e viaturas. Não é uma questão só de governo como instituição. É preciso a participação da sociedade organizada para planejar ações, porque a criminalidade está muito organizada. Não podemos deixar que existam grupos de extermínio em Goiás. Como segurança pública tem de pertencer à população, temos de construir um fórum para planejar ações. Algumas ações temos de tomar de imediato, como a valorização dos profissionais, não só financeiramente. Temos de preparar a polícia para prestar um serviço de melhor qualidade. Ela tem de estar preparada para atender o cidadão, tem de ser uma polícia cidadã, que se aproxime do povo, não que o povo tenha medo da polícia. É possível fazer isso. Temos de investir no ser humano, os policiais precisam de atenção especial.

O senhor acredita que o PSOL elegerá um deputado?

Acredito que elegeremos mais de um. Tenho andado, vejo o nível dos eleitores de Goiás, que tem melhorado. A população está mais crítica, percebe que precisa valorizar o voto. Dar 15 litros de gasolina para comprar voto não resolve mais. No dia da eleição, a população vai escolher o melhor. E a proposta do PSOL se aproxima da população. Não adianta dizer que vai dar notebook, criar bolsa-churrasco, que isso a população não engole mais. Ela quer o candidato olhando nos olhos e falando a verdade.

Por que o PSOL em Goiás não está fazendo campanha para Plínio Arruda Sampaio, candidato a presidente?

O Plínio viria a Goiás no dia 25 de agosto, mas houve um problema de agenda. Havíamos preparado um evento, visitas a sindicatos. Mas em Goiás houve uma disputa entre os companheiros Martiniano (Cavalcante) e Plínio. Mas da parte de minha candidatura, de outros companheiros não há nada contra o Plínio. Estamos ainda insistindo para que ele venha a Goiás e vamos recebê-lo de braços abertos.

domingo, 19 de setembro de 2010

Sabatina Washington Fraga na Rádio 730

Vídeo com música de apoio a Washington Fraga

Agenda para segunda-feira (20/09)

8h às 12h - Reunião com coordenação de campanha no Comitê

14h às 18h - Panfletagem no Terminal da Vila Brasília e caminhada na Avenida Rio Verde em Aparecida de Goiânia

22h - Debate na TV Record

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Agenda Washington Fraga para sábado (18/09)


9h - Panfletagem na feira livre do Setor Marechal Rondon

14 h - Reunião com coordenação de campanha e preparação para o Debate da Rede Record

18 h - Visita ao Clube da Saneago


terça-feira, 14 de setembro de 2010

Debate na Universidade Federal de Goiás (UFG)

No dia 13 de setembro, segunda-feira, foi realizado pela manhã, no auditório da Universidade Federal de Goiás (UFG), mais um debate entre os governadoriáveis. Os candidatos Marconi Perillo (PSDB) e Iris Rezende Machado (PMDB) não compareceram ao debate, atestando mais uma vez a covardia daqueles que representam a velha política elitista e coronelista em Goiás. Washington Fraga, mais uma vez ganhou o debate. Confira as fotos:






















segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Uma campanha tímida, sem fogos de artifício

Confira a matéria de "O Popular", publicado no dia 30/08

Cristiano Leobas


Nada de fogos de artifício, carreata ou cabos eleitorais. Assim é a campanha do candidato a governador de Goiás pelo PSOL Washington Fraga, que concentra a luta por votos no corpo-a-corpo quase solitário em busca da conscientização do eleitor.
Em caminhada pela feira livre do Jardim Balneário Meia Ponte, o governadoriável apresentou suas propostas na noite de quinta-feira, enquanto os trabalhadores do local tentavam vender seus produtos.


Discreta, a campanha não foi capaz de alterar a rotina da feira. Sem investir na badalação e emoção características de uma campanha eleitoral, raras são as demonstrações de calor humano por parte dos eleitores quando se é pouco conhecido. Nada de cenas como ser carregado nos braços ou beijar criancinhas, o que faz parte do marketing obrigatório dos políticos. Em vez de cabos eleitorais, coube à militância a tarefa de entregar os folhetos com propostas do partido.


Apenas um carro de som tocava o jingle da campanha. De acordo com Washington Fraga, a campanha é feita com a ajuda de amigos, que colaboram com valores que variam de R$ 500 a R$ 3 mil.


"A própria produção do programa na TV é feita por um militante, que faz o trabalho a um custo bem menor do que o de mercado. Dessa forma, ele ajuda na construção do partido", conta. No entanto, são apenas 76 segundos no horário eleitoral gratuito na TV para tentar convencer o eleitor. "É muito pouco, mas dá para passar a mensagem. Alguns eleitores falam: olha, eu te vi na TV", conta o candidato.

Em sua andança, Fraga enfatiza o lema de sua campanha: Goiás para você, não para eles. Ele considera que o mesmo grupo domina a política goiana há 28 anos. Socialista, o candidato acredita que a mensagem do partido está sendo bem recebida pela população. Segundo ele, é preciso fazer um amplo debate sobre financiamento público de campanha, já que os partidos políticos acabam comprometendo o governo com empreiteira, banqueiros.

"A população já sabe que todo aquele barulho está sendo pago por alguém. E essa conta chega em forma de cobrança e de loteamento de cargos", analisa. Fraga garante que não tem preocupação em se tornar conhecido, mas, sim, em levar a mensagem do partido. "Não é um trabalho em cima de um indivíduo, mas o programa do partido", pondera.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Washington Fraga no Entorno de Brasília






Acompanhados da militância, Toninho, candidato ao governo do Distrito Federal (DF) e Washington Fraga candidato ao governo do Goiás pelo PSOL, visitam cidades do entorno. O objetivo das visitas é construir propostas conjuntas para as cidades do entorno. Sáude foi um dos temas principais, a integração dos governos permitirá um melhor atendimento a população.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Debate Rádio 730

Confira as fotos do Debate na Rádio 730, também vencido por Washington Fraga:























terça-feira, 3 de agosto de 2010

Plano de Governo PSOL - Washington Governador 50

Washington Fraga, candidato da coligação “Goiás pra você, não pra eles”(PSOL-PSTU), pede seu voto para fazer um governo diferente com a participação popular do povo goiano. Votar 50 no dia 3 de outubro é legitimar o poder de seu voto contra a velha política que está há 28 anos no poder e que nada fez para sanar os problemas de nossa gente.



Washington Fraga 50 valorizará a Educação em Goiás. O PSOL entende que a única maneira de construir uma sociedade mais justa e igualitária é por meio da democratização do acesso pelo povo ao conhecimento de qualidade. Para isso, os professores serão valorizados, novas Escolas serão construídas e as já existentes serão reformadas e funcionarão em tempo integral. Cursos de idiomas, aulas de teatros, danças e a cultura popular brasileira complementarão as aulas do ensino fundamental ao médio. Cursos profissionalizantes e práticas esportivas serão implementadas como importantes ferramentas de socialização e de combate a marginalidade e as drogas. A Universidade Estadual de Goiás (UEG) será totalmente recuperada do sucateamento e descaso em que se passa hoje. Novos cursos e vagas serão criadas, e o quadro de mestres e doutores serão valorizados com vencimentos mais justos. Erradicar o analfabetismo em Goiás será uma das missões primordiais do governo de Washington Fraga 50.



A saúde será outro setor do governo que mudará completamente para melhor. Hospitais serão reformados e ampliados, novas unidades de saúde serão criadas no interior do Estado. Clínicas para a recuperação de dependentes químicos serão construídas. Um novo sistema de atendimento médico que atenderá os trabalhadores de Goiás em suas próprias casas será implantado no governo de Washington Fraga 50. Valorização dos servidores de saúde e a reformulação do Ipasgo será um dos grandes objetivos de nossa gestão.



A Segurança Pública em Goiás passará por uma grande reforma. Policiais militares, civis, peritos e médicos da Polícia Técnico-Científica, agentes prisionais e bombeiros militares terão seus salários readequados, além de terem seus planos de carreira reformulados e justos ao longo dos anos de serviços prestados . Treinamento, dotação de equipamentos de ponta e a ampliação e aperfeiçoamento do policiamento comunitário serão as principais armas contra o crime e tráfico de drogas, principalmente o de crack que vem arrasando a juventude e destruindo lares e famílias goianas.



Washington Fraga 50 respeita você cidadão, por isso, entende que a máquina pública deve estar a favor do povo, e não para pequenos grupos de latifundiários e empresários que se enriquecem à custa do contribuinte goiano. Na gestão do governo de Washington Fraga 50, os cargos por indicação serão extintos. Todos os servidores serão concursados, colocando todas as suas aptidões e talentos profissionais a serviço do cidadão goiano.



As Parcerias Público-Público PPP terão a lógica invertida. Será o mercado que apostará na capacidade do Estado em resolver os problemas da população. A PPP Social significa um acordo político-administrativo entre o Estado e os Municípios e reverterá numa proposta de Lei do Executivo.



Empresas estatais como a Celg e Saneago serão recuperadas e salvas dos desejos nefastos de privatização por parte dos grupos políticos que sempre almejam assaltar o Estado. Situações que apenas contribuíram para lesar o povo goiano, como o caso da venda da Usina de Cachoeiras Douradas, não se repetirá durante o governo de Washington Fraga 50, pois será o povo o grande senhor das decisões em Goiás.



Por isso caro eleitor, valorize seu voto, vote 50. Construa com Washington Fraga um governo de participação popular no qual você será peça fundamental nas decisões importantes do Estado.

Confira nossa caminhada na Avenida 24 de Outubro em Campinas
















sexta-feira, 30 de julho de 2010

Washinton Fraga ganhou o debate do Sistema Fonte de Comunicação!


O candidato da coligação “Goiás pra você, e não pra eles” (PSOL-PSTU) venceu o primeiro debate com os candidatos ao governo de Goiás, realizado no dia 25 de julho na Fonte TV, canal 5, com a participação dos demais concorrentes ao Palácio das Esmeraldas: Iris Rezende Machado (PMDB), Marconi Perillo (PSDB) e Vanderlan Cardoso (PR). A candidata do PCB, Marta Jane não foi convidada.

Com o seu estilo próprio de líder sindical, que conhece como poucos os anseios do povo, Fraga conseguiu levar aos telespectadores as suas principais propostas de governo a serem executadas assim que tomar posse no dia 1° de janeiro de 2011.

No primeiro bloco, de um total de seis, os candidatos responderam a pergunta: “Por que quero ser governador de Goiás”. Washington Fraga foi firme ao dizer que sonha em um Estado de justiça social, em que povo terá a seu favor a máquina do Estado trabalhando por ele, e não amis para “eles”, ou seja, a velha política coronelista que governa para um grupo de latifundiários do agronegócio e meia dúzia de empresários há 28 anos. Fraga também usou o tempo de três minutos para se apresentar. Lembrou sua história de longos anos de luta a frente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas no Estado de Goiás (STIUEG).

No segundo bloco, os candidatos responderam perguntas elaboradas pelos jornalistas do Sistema Fonte de Comunicação. Fraga abriu o bloco, respondendo ao jornalista Roque Samuel sobre transparência nos gastos públicos. O candidato do Psol aproveitou para criticar as medidas tomadas pela prefeitura de Goiânia na gestão de Iris Rezende, classificando-as como “paliativas”. Além disso, ressaltou que o melhor caminho para sanar os problemas do transporte coletivo na Capital, será o envolvimento popular nas decisões das prefeituras e no governo do Estado.

No terceiro bloco, candidatos perguntavam a candidatos com temas pré estabelecidos por meio de sorteio, feito pelo mediador do debate, o jornalista Luiz Gama. Fraga abriu a rodada de perguntas pedindo ao candidato Iris que detalhasse seu projeto para educação. O candidato do PMDB falou de algumas conquista virtuais de suas gestões anteriores. Fraga, muito perspicazes, fez duras críticas à forma em que os professores da rede municipal de educação são tratados, com defasagem salarial e o vencimento abaixo do piso nacional estabelecido para a classe. Na tréplica, Iris saiu do sério elevando o seu tom de voz além de extrapolar o tempo de resposta. Neste mesmo bloco, o candidato do PSDB derrapou ao perguntar a Vanderlan Cardoso sobre o aumento de números de assassinatos cometidos por policiais em Goiás.

Ainda no terceiro bloco, Vanderlan Cardoso perguntou a Fraga o que fará na área de infra-estrutura. O candidato do Psol respondeu que resolverá os problemas das rodovias estaduais que se encontram em péssimas condições. Fraga aproveitou a pergunta e alfinetou o ex-prefeito de Senador Canedo dizendo que se eleito, fará o compromisso de levar água encanada a toda população canedense resolvendo o problema da “falta de abastecimento” naquela municipalidade.

No quarto bloco, a temperatura do debate se elevou com temas como a situação da Celg e a venda da usina de Cachoeira Dourada durante a gestão do ex-governador do PMDB Maguido Vilela. Washington Fraga abriu o bloco perguntando a Marconi Perillo, se caso for eleito, fará a privatização da Celg e da Saneago. Durante a tréplica, Fraga demonstrou firmeza ao dizer que durante a gestão do PSDB, Perillo gastou mais de 40 milhões com assessoria jurídica terceirizada para Celg, sendo que a estatal, possui em seus quadros de funcionários, um corpo jurídico capaz de trabalhar eficazmente pela estatal. Fraga afirmou que em seu governo de participação popular, acabará com os cargos por indicação, dando espaço apenas aos concursados, já que é necessária a cultura do mérito em Goiás, substituindo a do apadrinhamento no funcionalismo público do Estado.

No quinto bloco, Fraga perguntou ao candidato Vanderlan Cardoso sobre seu posicionamento frente ao propalado déficit do Estado. Fraga também perguntou ao candidato do governo se ele pretende fazer uma gestão de continuidade ao de Alcides Rodrigues. Em sua tréplica, Fraga mais uma vez desmascarou o candidato do PR, e disse temer Vanderlan, já que esse assumiu o compromisso de dar prosseguimento ao governo desastroso e mal avaliado do atual governador.

No sexto e último bloco, Washington Fraga agradeceu a oportunidade dada pelo Sistema Fonte de Comunicação, e ressaltou seu desejo de construir, ao lado do cidadão, uma sociedade para todos, com mais saúde, educação e segurança. Ficou evidenciado que Washington Fraga venceu esse debate.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Agenda - Washington Fraga

Dia 23 de Julho, sexta-feira,estaremos reunidos com a nossa equipe de campanha: imprensa, assessoria, e markenting, para preparação do debate dia 25 na rede de comunicação fonte TV.

Participaremos a partir das 18h da Inauguração da área recreativa dos servidores da Saneago na cidade de Anápolis.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Água é vida. Privatizar é crime

Artigo escrito por Washington Fraga publicado no jornal Diário da Manhã, edição do dia 19 de julho.


Água é vida. Não pode virar commodities. A manutenção da Saneago sob tutela estatal é estratégica para o desenvolvimento do Estado e para garantir a qualidade de vida aos habitantes. Não há meio termo. A proposta da Prefeitura de Rio Verde de romper com a empresa e abrir licitação para a exploração dos serviços de água e esgoto no município do sudoeste goiano está na contramão da História. Privatizar não é o caminho. É crime. Onde isso ocorreu, o cidadão é quem pagou o pato com o aumento das tarifas e a redução da qualidade do serviço prestado.

Para evitar uma 'guerra de secessão', o que deve ocorrer é a ampliação dos investimentos da Saneago a curto, médio e longo prazos. Mais: a elaboração de planejamento estratégico para formatar a sua gestão. Nos 246 municípios goianos. Tudo para atender a demanda por serviços. É necessário ainda produzir uma reengenharia administrativa, com o estabelecimento do controle social, a criação de um conselho integrado por OAB, seção de Goiás, Ministério Público e entidades sindicais para fiscalizar os atos administrativos. Além de Plano de Carreira para acabar com as indicações políticas para cargos de gestão na empresa.

Nada de terceirização de serviços para engordar caixas de empresas privadas. O ingresso na empresa e no serviço público, determina a Constituição Federal promulgada em 1988, é pela porta da frente: concurso público. Saneago e Celg também não podem financiar atividades que não se encaixem em sua finalidade social, que é fomentar o desenvolvimento, promover o progresso e oferecer serviços de qualidade. Oxigenar o Estado: uma de nossas propostas é estabelecer eleições diretas para os cargos de secretários de Saúde, Educação, Cultura e Meio Ambiente.

Em nome dos direitos humanos, é preciso ainda condenar a violência policial. Humanizar as polícias militar e civil em Goiás. Com um programa republicano e de defesa do serviço público, valorizaremos o funcionalismo estadual. Contra o latifúndio, o nosso projeto prevê investimentos na agricultura familiar. Apoio aos sem-terras e sem-teto, transporte decente de qualidade, universalização da moradia também constituem bandeiras da coligação Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) e Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU).

Com uma plataforma ética, contemporânea, republicana, democrática e socialista queremos dialogar com a sociedade civil. Em Goiás. No Brasil, ao lado de Plínio Arruda Sampaio, um dos ícones em defesa da reforma agrária e por um País mais justo e menos desigual. Afinal, construir um novo amanhã é possível. Avançaremos para atender as reivindicações econômicas, sociais, políticas e culturais. Esse é o nosso compromisso programático. Não é apenas uma promessa de palanque eleitoral. Sonhos, acredite neles. Goiás para você, não para eles.

Washington Fraga é candidato a governador de Goiás

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Primeiro debate na TV

O candidato ao governo de Goiás, Washington Fraga (PSOL), da coligação “Goiás pra você, não pra eles” (PSOL-PSTU), participará do primeiro debate na TV, que está marcado para acontecer no dia 24 de julho às 22h00, na Fonte TV, canal 5. Serão seis blocos com um tempo total líquido de 100 minutos. Os candidatos poderão trocar perguntas e respostas, com direito a réplica e tréplica.

“Eles”, ou seja, os candidatos da velha política confirmaram presença no debate. Essa será a oportunidade de Washington Fraga falar cara-a-cara com aqueles que se dizem trabalhar para o povo, mas que na realidade, trabalham em benefício próprio e por uma minoria que sempre usou o Estado para se enriquecer a custas de você, trabalhador.

Então não perca caro eleitor, a chance de ouvir nossas propostas, e compará-las com a deles. Washington Fraga pautará pela ética e pelo bom senso. A prioridade será expor nosso projeto de governo, que poderá de vez, alavancar Goiás como o Estado da mobilização social e do socialismo feito com a participação de todos. Colocar a máquina pública a serviço do povo goiano é obsessão de vida de Washington Fraga a frente do governo do Estado.

Vote 50!!!!!!!!!!!!!!!

terça-feira, 13 de julho de 2010

‘Eles quebraram e sucatearam o patrimônio público’


Entrevista de Washington Fraga ao Jornal Tribuna do Planalto, concedida no dia 10 de julho.

Com uma postura combativa,
o candidato do PSOL, Washington Fraga,
aposta na militância da esquerda
Péricles Carvalho
Estagiária Convênio Tribuna/UFG


No último dia 6, o PSOL registrou candidatura própria, e formalizou o nome de Washington Fraga para concorrer ao governo do Estado. Apoiado por Elias Vaz, que é candidato ao Senado, Washington Fraga era o nome mais cogitado pelo PSOL desde o início do ano. “O PSOL é um partido de esquerda e tem tradição de lançar seus candidatos. Então eu coloquei o meu nome que foi aprovado por unanimidade”, afirma Fraga, que é funcionário da Saneago há mais de 20 anos e líder sindical atuante.

O candidato aposta no trabalho de formiguinha para angariar votos nesta eleição. “Nossa história está ligada aos movimentos sociais, e nós apostamos na nossa militância” ressaltou o candidato a respeito da principal estratégia de campanha, que é a mobilização dos grupos de luta sindical e movimentos sociais. De acordo com ele, a chapa entitulada “Goiás pra você, não pra Eles” tem como principal objetivo combater a elite que é representada pelos outros candidatos ao governo de Goiás.

Com propostas que visam fomentar o pequeno produtor e acabar com o que chama de “elite agroindustrial”, Washington Fraga diz que a prática política dos outros candidatos são inteiramente voltadas para os interesses próprios. Para ele, a situação financeira da Celg é um exemplo de como a política foi mal conduzida no Estado ao longo de quase três décadas. “Durante os últimos 28 anos, os poderosos do agronegócio tiveram seu tempo de mandar. Cegou a nossa vez, temos agora que levar benefícios pra quem realmente precisa”, afirma Fraga. Na última quarta, 7, Washington Fraga respondeu a questões sobre suas propostas apresentadas ao TRE e o trabalho do partido para as eleições.

Tribuna do Planalto: O senhor sempre coloca que os outros candidatos ao governo do Estado são iguais em suas práticas políticas.
O que a candidatura do PSOL vai trazer de diferente para o debate político?

Washington Fraga - Quando a gente coloca que eles são iguais, falamos que eles utilizam as mesmas práticas, através da criação de cargos comissionados, utilização das empresas públicas para benefício próprio, como é o caso da Saneago e da Celg. Tanto é que está comprovado que a Celg está nessa quebradeira de 6 bilhões de reais por causa das práticas desses governos todos, uns com maior e outros com menor responsabilidade. Então, nós somos diferentes porque não vamos quebrar empresas como eles quebraram o BEG, a Caixego, e nem vender bens públicos, como eles que venderam a Cachoeira Dourada. Nós estamos assistindo agora uma proposta liderada pelo prefeito de Aparecida de Goiânia de privatização da Saneago. Então, o PSOL quer é resgatar o que é do povo para servir ao povo, e não servir aos grandes latifundiários, empreiteiros às grandes construtoras do Estado.


“ Quando falamos que somos de esquerda, nós acreditamos que é possível construir um socialismo”


Em linhas gerais, quais foram as principais propostas do plano de governo apresentadas no ato de registro da candidatura no TRE?


Nós colocamos três pontos, que serão complementados. Mas são pontos fundamentais, como a educação, a recuperação do patrimônio público que os governos anteriores quebraram e sucatearam, trabalhar na área da saúde e na segurança pública. O fundamental é recuperar a alto-estima da população goiana.


Como foi a escolha do seu nome para concorrer ao governo do Estado?

O PSOL e o PSTU são diferentes dos partidos de direita em Goiás, pois não tem dono, não pertence a mim, ou ao Martiniano, ou ao Elias Vaz. Nossa candidatura é uma maneira de expressar que temos quadro suficiente para concorrer. Quando falamos que somos de esquerda, nós acreditamos que é possível construir um socialismo, e nossa proposta é diferente, é libertária. Nós pensamos uma sociedade totalmente diferente do que os outros partidos pensam.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Agenda de campanha

Confira a agenda de campanha de Washington Fraga para essa semana


terça-feira, dia 13/07:

A partir das 9H:

Encontro com grupo de mulheres do PSOL no comitê de campanha

A partir das 14H:

Encontro com lideranças e militância em Anápolis

Quarta-feira, dia 14/07:

A partir das 9H:

Encontro com a juventude do PSOL no comitê de campanha

A partir das 14H:

Visita a Trindade e encontro com lideranças locais do PSOL e com trabalhadores da Saneago e Celg

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Começou a Luta















O candidato a Governador pelo Psol, Washington Fraga, em discurso durante plenária estadual do partido, ressaltou o grande desafio que será disputar as eleições de outubro. "Será a disposição de um partido e de um candidato novo contra a politicagem dos velhos politicos de Goiás", Frisou.

Sindicalista, candidato da Frente de Esquerda PSOL-PSTU ao Governo de Goiás, quer o esclarecimento por parte do governador Alcides Rodrigues (PP) sobre a negociação da Celg com a União. Mais: ele defende a realização de uma auditoria sobre as renúncias fiscais feitas pelo Estado. Fraga informa que a sua coligação lançou ao Senado Elias Vaz (PSOL) e Rubens Donizeth (PSTU).

Bem-vindo caro eleitor

Este blog é um espaço destinado a apresentação de nossas propostas e idéias que iremos programar no dia 1° de janeiro a frente do governo de Goiás junto com o povo, e graças a força de seu voto. Faremos uma administração popular focada na inclusão social e na realização de projetos que contemplem os movimentos sociais que historicamente foram exclusos da sociedade goiana pela velha política dos coronéis.

Sinta-se a vontade para comentários construtivos e para exposição de idéias que podem colaborar com as nossas propostas.

Obrigado!